quarta-feira, 19 de março de 2008

Da seria série pé na bunda. Fim do romance. Término da relação.

Homem é que nem roupa?

Outro dia estava dando em cima digo conversando com Nat e Maffaldinha (gatissíma), duas moças muito queridas, e elas chegaram à conclusão de que homem é que nem roupa. E quer assunto mais caro às mulheres do que homem e roupa?! Não existe ou não conheço!


O tipo mais comum por aí é o Falsificado: acha que é um Valentino, mas está mais para vestido da Renner; no máximo é uma cópia barata feita em Hong Kong. No fundo, se trata de um tal de Hélio que elas falam para caralh ....

Existem, 2º elas, também os de grife: são lindos, vestem bem e toda mulher sonha em ter um. Os clássicos caem bem no corpo por uma vida inteirinha. Mas esses aí, meu bem, não é qualquer uma que põe a mão, não...

Alguns são até roupinhas honestas, que valem o preço cobrado - apesar de não serem, assim, um Armani. Em alguns casos, é preciso fazer alguns ajustes. Mas alguma de vocês ainda tem paciência pra ajustes? Porque eu conheço poucas que têm. É bom dizer que nem sempre estes consertos ficam 100%. Algumas vezes, corre um fio, a pence (Que porr.. é essa?) fica mal feita e aí já era.

E sempre há a roupa emprestada. A peça nem é sua, mas você faz de tudo para devolvê-la linda, cheirosa e sem nenhum fio puxado. Em alguns (pouquíssimos) casos, a roupa fica tão bem em você que você acaba não devolvendo. Só que o mais comum é vocês apegarem à peça e sofrerem muito ao devolvê-la. E me respondam uma coisa: é mesmo sensato depender tanto esforço com uma coisa que nem é sua?!

De qualquer forma, a conclusão é a seguinte: não importa se a peça é de camelô ou de grife, o importante é se apaixonar por ela. Uma vez que isso aconteça, é capaz de você ir para o Baile do Copacabana Palace com roupinha de feira e achar que está abalando. Afinal, bom senso não vende em farmácia...

O mesmo vale quando se tratar de mulher com a exceção que homem não prestar muita atenção à roupa (talvez a melhor comparação seja a do carro).

Daí elas me pediram para falar como se esquece um homem, coisa que realmente eu não sei, porém o que faço quando termino uma relação, como todo bom canalha é falar com a gata e dar no pé, sumir, desaparecer e escafeder-se.
Contudo como mulher é bicho esquisito e complicado para dedeu a coisa tem que ser mais bem explanada, logo segue:


Livre-se da dor de cotovelo em poucas lições


Tomar um pé na bunda é apenas mais um estágio da vida, tão normal quanto à morte, os pés de galinha e o aumento dos impostos. Só que, como estes três, tendemos a não aceitar bem a rejeição. Se lutamos contra a morte, a mulher aplica botox contra as rugas e fazemos boicote ao Iptu, nada mais natural que tentemos fugir do pé na bunda também.


O que não dá é para ficar chafurdando na dor de cotovelo por muito tempo. Ficar se lamuriando pelo amor perdido só rende os tais pés de galinha, que vão derrubar seu valor de revenda na volta ao mercado.


Preste atenção nas dicas para passar, se não incólume ao pé na bunda, pelo menos com parte da dignidade intacta. E antes que aquele conjunto novo de lingerie saia de moda.


1. Livre-se de tudo que faz você se lembrar dele.
Jogue todas as coisas do sujeito dentro de uma mala, que de agora em diante será a 'mala do luto'. Não precisa deixar nada pra trás: o xampu na prateleira do banheiro, os bilhetinhos que ele espalhava pela casa, o urso de pelúcia odiável que ele te deu no primeiro ano de namoro, as fotos. Jogue tudo dentro da mala, exceto algum aparelho eletrônico que esteja em bom uso. Espero que ele tenha esquecido o ipod novinho dele. Se bobear, dá para revender e garantir um troco para umas roupinhas nova ou um corte legal de cabelo.
Se a 'mala do luto' ficar muito pequena, providencie uma 'caixa do luto' ou um 'contâiner do luto'. Se for necessário, contrate os serviços de um 'frete do luto' também.

2. Curta a fossa.
Passe o dia seguinte chorando tudo o que tiver de chorar. Depois de umas dez horas de sofrimento, você vai começar a ficar incomodada e pensar se o cara vale mesmo tantas lágrimas. Daí, a conclusão é de que vale sim e você vai chorar mais uma hora inteirinha sem parar.
Relembre tudo de bom que ele representava para você. Ao final de um dia inteiro de choro, você vai estar tão cheia de sofrer e relembrar e chorar e se lamentar que vai cair no sono. De tédio.


3. Condicione-se.
Depois de tanta fossa, talvez você chegue a pensar que virou a página e é uma nova mulher. Na-na-ni-na-não, gata. Sendo assim, o melhor a fazer é condicionar seus pensamentos. Sabe os ratinhos que levam um choque ao tentar pegar o queijo e definham, sem nunca mais comer na vida? Então. Se dá certo com as cobaias, deve dar certo com a gente também. Tá, não precisa levar choques... Sugiro outra coisa: toda vez que pensar no cafajeste, corra para a cozinha e comece a picar cebola. Mantenha o rosto bem perto da tábua - e não vale usar aqueles métodos ensinados por Sebastiana Quebra-Galho, como molhar a cebola antes. Corte com toda sua força até ficar com os olhos bem ardidos e lacrimejantes.
Em casos mais extremos, será preciso levar a tábua, a faca e alguns quilos de cebola na bolsa, só para garantir. Se continuar se punindo desse jeito, bem como estou ensinando, você vai eliminar o infeliz do pensamento antes mesmo da terceira panela de sopa de cebola ter ido para o fogo.


4. Aproveite e livre-se das pontas duplas.
Agora que esse cara é página virada na sua vida - e você acabou com o estoque de cebolas do mercadinho da esquina -, você já está pronta para mergulhar de cabeça em uma nova história.
Aproveite e ligue correndo para seu cabeleireiro para dar um fim a estas pontas duplas. Afinal, os cabelos rebeldes devem ser tratados como os homens que ousam tentar estragar sua vida: corte os excessos fora, sem nenhum dó.

Agora caros companheiros canalhas a gente também pode colaborar para ficarmos bem (?) quando saímos de uma relação com algumas pequenas medidas. Segue:

Pequeno manual para o pé na bunda.


Já dei dicas de como as mulheres podem sobreviver a 1 pé na bunda, mas ainda acho que posso fazer mais. Tenho tantos amigos do sexo masculino que poderia fazer algo por eles também!
Longe de mim dar dicas de como eles poderiam passar incólumes ao fim de um relacionamento (é impossível).
Mas por que não dizer como nós, meninos, podemos dispensar uma moça sem que elas queiram se jogar (ou a gente) do andar mais alto do prédio??
Primeiro de tudo: respeito é bom e todo mundo gosta. Se você não quer simplesmente sumir, suponho que seja por que quer ser sincero e terminar tudo numa boa. Posto isso, vamos às dicas práticas.

- Cara a cara, sempre.
Se você teve 'cara' para pegá-la, tenha cara para dispensá-la também. Se o MSN, orkut, torpedos, emails e afins têm seu valor no início de um relacionamento, é impensável usá-los para dar um ponto final a qualquer coisa. É de bom tom usar o velhíssimo, mas sempre correto cara a cara"


- Não tente colocá-la na geladeira.
Tudo bem que você esteja confuso, mas nada de guardar o lanche pra comer depois. Isso é crueldade e quebra a regra do respeito.


- Seja sincero, mas não muito.
Ela não precisa saber de detalhes cruéis. Ser sincero é sempre bem-vindo, mas tem coisas que não precisam ser ditas. Poupe-a dos detalhes sórdidos.


- Pé na bunda em local público, não!
Não tente ser legal levando a moça para o restaurante mais legal da cidade ou para uma festinha badalada. Isso me lembra uma história que ouvi: o cara levou a moça para jantar, depois motel... terminado o assunto, comunicou que aquela ali seria a despedida do casal. Fala sério, merece uma porrada!


- 'O problema não é com você, é comigo'.
Foda, foda e foda mal dada. Qual é meu irmão? Tem que se ligar? Muitos caras usam essa tática, achando que estão pagando de bonzinhos. A pesquisa com a mulherada avisa que não é nada disso! Não use esta frase, pooooooor favor.

Bom, foi o que pensei por enquanto. É claro que cada caso é um caso, mas não custa nada se colocar no lugar do outro