quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A vida de um gordo em 11 fases

A vida de um gordo em 11 fases


Nessa fase, acha que é magro por natureza e nada pode mudar isso. Come muito e se exercita pouco.

A vida é um enorme rodízio de pizzas.

2. A Negação

Começa a receber apelidos como “Zé Barriguinha“. Acha uma extrema injustiça, e xinga todo mundo que vier falar que está gordo.

Vai a uma churrascaria para extravasar a raiva.

3. Um Princípio de Consciência

Começa finalmente a perceber que engordou, e decide tomar uma providência: pára de se pesar! Afinal, se não souber do problema, ele não existe.

Come uma barra de chocolate para relaxar.


4. O Susto

Quando finalmente se pesa, vê que está obeso e pensa: “Como fui chegar nesse ponto?”

Entra em depressão. Fica sem vontade de sair (”uma pessoa tão gorda não pode ser vista em público“), sem vontade de dormir, nenhuma vontade de trabalhar. Mas tem Muita vontade de comer.

Fica extremamente deprimido quando é usado como ponto de referência:

- A impressora fica ali do lado daquele gordo

Percebe também que não é mais o “loirinho” ou “aquele cara alto“. Passa a ser “o gordão“.

Come o estoque de comida de um mês em 3 dias, para aliviar a frustração.

5. A aceitação

Começa a fazer piadinhas de si próprio:

- O elevador vai cair agora que eu entrei!
- Eu só faço a posição “gangorra”!

Também começa a falar seu peso em toneladas. Ex.: 0,115 toneladas.

Tem orgulho das façanhas nas churrascarias e rodízios de pizza.

Critica a sociedade. Afinal, ela só julga as pessoas pela aparência.

Comemora a auto-aceitação comendo tudo que vê pela frente.

6. Um Princípio de Insatisfação

A vida é muito boa, com muitas orgias gastronômicas, mas algo está errado. Não faz mais sucesso com o sexo oposto, não é mais chamado para atividades que envolvam algum tipo de atividade física, e é sempre a vítima preferencial das piadinhas.

Pede uma pizza para ajudar a pensar de deve iniciar uma dieta.

7. O Surto

Até olhar-se no espelho lhe faz mal. Comprar roupas é a atividade mais depressiva do mundo. Culpa-se por ter deixado a banha ocupar a maior parte de seu corpo. Comer continua sendo bom, mas passou a ser um ato sempre acompanhado de culpa.

Durante essa fase, são inúmeros os momentos de loucura em que passa alguns dias comendo só duas folhas de alface, até não aguentar mais e comer tudo que tem na geladeira. Inclusive o que deixou vencer nos dias em que só comeu mato.

Tal qual um viciado, “injeta” chocolate na veia, seu único momento feliz do dia; depois, vem a culpa e a depressão.

8. Um Princípio de Consciência.

Recuperado da depressão da fase do surto, começa a perceber que pode mudar.

Essa fase é a famosa “Segunda eu começo!“.

Na verdade, o que o gordo pensa é: “Segunda eu começo! Então hoje vou fazer uma ‘despedida‘”.

E corre para a churrascaria no almoço, toma um pote de sorvete à tarde e vai a um rodízio de massas à noite.

Ah sim! Há uma regra não escrita nessa fase. Se não conseguir começar na segunda, é totalmente proibido ao gordo começar a dieta na terça. Nesse caso deve-se tirar a semana inteira para “despedidas”, para só na próxima segunda-feira começar a dieta.

9. A Consciência

Depois de ganhar mais de 5 kg nas “despedidas”, toma realmente consciência de que precisa melhorar. Mas ainda não sabe bem como. É a fase mais bizarra, e 80% dos gordos nunca passam dela.

É a época em que tenta-se de tudo.

Primeiro, o gordo passa 6 horas por dia fazendo exercícios e, após isso, come 1 quilo de comida. “Agora eu sou um atleta, então posso“.

Depois, experimenta as dietas da moda. Passa uma semana só tomando leite; 3 dias comendo ovo com laranja; 6 dias só tomando sopa; 5 dias tentando a dieta de Atkins; 5 dias a base de Shakes de dieta; e tenta até a famigerada dieta da USP, que nem da USP é.

Entre uma tentativa de dieta e outra, há uma recaída para a fase anterior. “Já que não deu certo essa dieta, na segunda eu começo outra! Qual é mesmo o número do disk-pizza? Preciso me despedir mais uma vez de uma bela meia portuguesa meia calabresa“.

10. Um Princípio de Mudança

Depois de aprender que fazer jejum completo ou ficar doente de tanto fazer exercícios são atitudes que, isoladas, não resolvem nada, ele passa a aprender como emagrecer de verdade. Vira especialista em dieta e exercícios.

Na verdade, fica obcecado. As únicas pessoas que respeita e admira são as que conheceu na academia. Olha horrorizado para os colegas de trabalho comendo aquela feijoada gordurosa no almoço ou tomando café com açúcar, aquele veneno branco. Faz longos discursos acerca dos males de uma alimentação ruim e da falta de exercícios.

Nesse momento, já não é um simples gordo.

É um gordo chato!

11. A mudança

Poucas pessoas chegam realmente nessa fase, onde a obsessão e a neura passam um pouco. Depois de persistir na dieta e nos exercícios ele se torna, novamente, um cara magro. Talvez até mais saudável do que era antes.

Tão saudável que acha que acha que nada pode mudar isso e…

Ops!! Começa tudo de novo!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Apenas

"Ela" tem olhos imensos, com íris cristalinas de um azul violáceo. Todos os que com que ela já conviveram trataram de achar um jeito (muitos jeitos, se possível) de fotografar em close, na mente, esses olhos extraordinários não só pela cor, mas pela capacidade de emitir franqueza: quando sombras e luzes cruzam sua superfície, não é só efeito dos cílios espessos e escuros, mas porque é neles, e só neles, que ela expõe os pensamentos e sentimentos que raras vezes deixa suas personalidades articular abertamente. Aos 29 anos, mas com uma beleza delicada de menina, "Ela" é o tipo de mulher que costuma ser descartada como "bonitinha" por homens afeitos a atributos mais dramáticos – mas é exatamente o tipo de mulher por quem homens românticos, que olham nos olhos e que reagem a apelos como senso de humor, ou uma voz grave e cheia, se apaixonam com perdição e para sempre. Homens, por exemplo, como "Eu".

COISA PRA RIR OU CHORAR?

Depois do P.A.C. (PÃO, ÁGUA e CIRCO), o Governo Lula vai criar mais 7 novos programas:

1 – Base de Operações Legislativas Avançadas – B.O.L.A.

2 – Programa Intensivo de Auxílio Didático ao Analfabeto – P.I.A.D.A.

3 – Programa de Revisão Orientado para o próprio Interesse nas Nomeações em Autarquias – P.R.O.P.I.N.A.

4 – Mensuração da Eficiência Real das Decisões Administrativas – M.E.R.D.A.

5 – Serviço de Apoio aos Companheiros que Atuam Nacionalmente, Aliciando Governadores, Empresários e Magistrados – S.A.C.A.N.A.G.E.M.

6 – Fundo para Operações Destinadas aos Apadrinhados – F.O.D.A.

7 – Programa de Interesse Regional das ONGs Cadastradas na Amazônia – P.I.R.O.C.A.

Conheci uma mulher no feriado.

Ela:

- Antônio

Eu:

- Sim?

Ela:

- Estou dando uma geral.

Eu:

- :-) ( rezando e agradecendo a Deus)

Mestre Ahmadinejad & Lula

O presidente do Irã está chegando ao Brasil. Seis meses depois de ridicularizar Lula, cancelando de véspera sua visita ao país sem maiores explicações, Mahmoud Ahmadinejad ressurge em grande estilo.

O ditador iraniano não apenas terá o tapete vermelho do Itamaraty – nova vanguarda do terceiro-mundismo planetário –, onde almoçará com Lula. Ahmadinejad vai dar uma aula (!) no Instituto de Educação Superior de Brasília. Melhor não imaginar o que seria a Educação Inferior.

O tarado atômico do Oriente Médio não pôde vir em maio por causa das eleições em seu país. Ficou lá para cuidar pessoalmente do massacre aos oposicionistas – quando o mundo assistiu ao vivo ao assassinato da jovem estudante Neda.

Por Lula, tudo bem. O presidente brasileiro, sempre generoso com o colega iraniano, classificou o massacre como “apenas uma coisa entre flamenguistas e vascaínos”. O azar de Neda foi torcer pelo time errado.

Enquanto o mundo gritava contra os sinais evidentes de que Ahmadinejad ganhara a eleição na mão grande, Lula foi logo reconhecendo a vitória legítima do companheiro sanguinário.

De lá para cá, o cenário ampliou seus horizontes humanitários. O regime iraniano acaba de condenar à morte cinco militantes da oposição, que ousaram ir às ruas defender suas idéias. Em julgamento sumário (só não tão sumário quanto o da jovem Neda), o ditador decidiu que eles não podem mais viver.

O que Lula terá a dizer sobre isso, quando estiver dando tapinhas nas costas do companheiro Ahmadinejad?

Provavelmente nada. Assim é a diplomacia brasileira hoje. Capaz de se meter na crise civil de outro país, a ponto de hospedar um presidente deposto em sua embaixada, se ele for amigo dos amigos. Os massacrados do Irã não rezam pela cartilha de Chávez, Morales, Dirceu, Dilma, Top Garcia e companhia? Azar o deles.

Quem quiser compreender melhor essa doutrina humanitária poderá assistir à aula de Mahmoud Ahmadinejad em Brasília. A história não vai esquecer o dia em que o homem que nega a existência do holocausto ganhou, do filho do Brasil, status de professor.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Natal, 4 de setembro de 2009 04:22

Lari,
É difícil, no começo, escrever para ou sobre você pq eu quero que tudo saia perfeito. Assim como você é! Todavia quando eu começo a fazê-lo, as palavras me vem a mente de uma forma subliminar.
Toda a dificuldade se esvai, desaparece, como por um encanto, um passe de mágica. Tudo devido a minha súbita percepção de que falar sobre você é como te admirar. Muito simples, basta um olhar e descrever, mesmo que a distância, por fotos, a beleza do teu rosto, a luz do teus olhos, o encanto do teu sorriso, graça do teu corpo. Tudo é pura inspiração.
É buscar na memória, as lembranças do teu falar. O sublime som da tua voz. É reviver as aulas da academia, aquela noite fria na Cachaçarria da Serra ou ainda tantas e tantas

boas lembranças.
Poderia passar horas escrevendo porém ia ser muito chato de lê, daí um super, mega, hiper, power aniversário do tamanho da saudades que sinto.
Eu estou indo para a Praia Vermelha em João Pessoa e gostaria muito que você estivesse por aqui. Um dia quem sabe?
Bjs,