sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Cientistas explicam... Porque os homens são infieis......‏








Esse é só um resumo da pesquisa
Entendeu agora?

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

nosso cérebro é doido de bom!!!

De aorcdo com uma peqsiusade uma uinrvesriddae ignlsea,não ipomtra em qaul odrem asLteras de uma plravaa etãso,a úncia csioa iprotmatne é quea piremria e útmlia Lteras etejasmno lgaur crteo. O rseto pdoe seruma bçguana ttaol, que vcoêanida pdoe ler sem pobrlmea.Itso é poqrue nós não lmeoscdaa Ltera isladoa, mas a plravaacmoo um tdoo.Sohw de bloa.
Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.
35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV34P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35!R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO,M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GOQU453 4UTOM4T1C4M3NT3,S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO?POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O!SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!
muito legal!!!!!!

sábado, 22 de novembro de 2008

O homem errado

E lá foi a noiva, toda de branco. Nos contos de fadas, é aí que a história termina: "E foram felizes para sempre". Ninguém mencionou que o marido ia chegar bêbado em casa, que não colocaria o lixo para fora e que deixaria a toalha molhada em cima da cama. Você não sabia que ele roncava quando fica muito cansado, que ele não cogita dividir o controle remoto ou que ele não quer ter filhos nem tão cedo. Resultado: você casou pensando que ele era um príncipe, mas, pouco tempo depois, veio aquela pulga atrás da orelha, sussurrando no seu ouvido que o seu marido está mais para sapo - e ele não é nada daquilo que você pensava.


No futebol, há um jargão que diz: "Treino é treino, jogo é jogo". No relacionamento amoroso também é assim: namoro é namoro, casamento é muito diferente. "Morar debaixo do mesmo teto que uma outra pessoa não é mole", diz a arquiteta Fátima T., de 31 anos, que ficou casada por dois anos. "Mas poderia ter separado no terceiro mês", conta ela, que logo sacou que o casamento não daria certo. "Meu ex-marido foi um namorado excelente: carinhoso, apaixonado, divertido. Mas, depois que casamos, vi que ele era um péssimo marido: irresponsável, folgado e acomodado. Eu achava que as coisas entre nós podiam voltar a ser como eram na época do namoro, que eu tinha que tentar mais, me dedicar. Até que chegou uma hora em que a ficha de que ele não era o homem certo caiu e pedi a separação", resume.


É comum, no começo de um relacionamento ou de um casamento, idealizar o parceiro. Aos poucos, no dia-a-dia, é que as pessoas vão se conhecendo, percebendo os hábitos e até as manias uma da outra


A separação também foi realidade na vida de Flávia e Gabriel. Eles casaram depois de seis meses de namoro, totalmente apaixonados. Antes do casamento, só namoravam uma vez por mês: estavam separados por algumas cidades do Brasil. "Para ficarmos juntos, tivemos que casar. Eu me mudei para o Rio e começamos a morar juntos", conta Flávia, fisioterapeuta, que - no fundo, no fundo - sabia que aquele casamento era uma grande aposta. "Desde o começo, sabia que ele podia não ser o homem certo, porque a gente não se conhecia tão bem assim. Mas não teve outro jeito. Não me arrependo de ter casado", garante ela, que se separou recentemente após se dar conta de que seu estilo de vida não era compatível com o do ex-marido. "Ele dormia tarde, eu acordava cedo. Eu queria ir à praia, ele queria ir para o bar. Eu queria filhos, e ele tinha horror de criança", enumera.


Vivendo uma ilusão


Antes do casório, ele era de um jeito. Depois do casamento (parece mágica!), ele virou outro. Já viu esse filme? A professora Marília P. está vendo. "Antes de a gente se casar, ele me prometeu mundos e fundos. O principal era um bebê, que ele dizia desejar tanto quanto eu. Mas agora ele está mostrando quem realmente é, adiando o nosso primeiro filho para depois", reclama Marília, que tem 33 anos e acha que casou com o homem errado. "Tudo é desculpa para adiar um filho: viagens, grana... E eu não posso ficar com um cara que não tem a família como prioridade", diz ela, que se sente enganada e não sabe se o casamento tem futuro.


De acordo com a psicóloga especialista em relacionamento amoroso Mariana Mattos, em primeiro lugar, temos que pensar na questão da idealização. "É comum, no começo de um relacionamento ou de um casamento, idealizar o parceiro. Aos poucos, no dia-a-dia, é que as pessoas vão se conhecendo, percebendo os hábitos e até as manias uma da outra", afirma a psicóloga, lembrando que é natural que diferenças apareçam, uma vez que o marido veio de uma família e teve determinada educação, enquanto a mulher teve outra, cada qual com suas particularidades.


Para ela, depois do casamento, é preciso haver um ajuste em que um terceiro jeito de viver será estabelecido: "Não é o jeito de um, nem de outro, mas uma mescla dos dois", explica Mariana, salientando que o parceiro pode não ser exatamente como se esperava, mas mesmo assim, ter um jeito que agrada. "Vale a pena tentar ver o que está errado e o que pode dar certo. Mas, se não houver entendimento possível, o caminho pode ser a separação", afirma.


Hoje em dia, é comum que casais de namorados morem juntos, no que chamamos de test-drive para o casamento. "Essa experiência, sem dúvida, dá mais dados a respeito de um e de outro para saber se a vida a dois é possível", finaliza.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Conheça as características dos diferentes tipos de banda larga


Cabo, celular, DSL, rádio e satélite: veja as vantagens e desvantagens.
A oferta de conexão rápida à internet vem crescendo de forma expressiva nos últimos anos. Mas, diante de tantas opções, qual a melhor escolha? Qual a velocidade ideal? Qual meio físico escolher? A proposta desta coluna é justamente ajudá-lo a responder essas questões, lembrando que a decisão depende de vários fatores. Com essas informações, você poderá pesquisar os preços dos serviços e definir qual a melhor relação custo benefício para atender às suas necessidades.
Ao contratar esse tipo de serviço, uma das principais preocupações é com a velocidade de conexão. O que devemos levar em conta hoje é um exponencial crescimento dos conteúdos multimídia da internet, que para funcionar bem exigem uma conexão veloz: vídeos, canais de áudio dos mais variados tipos, sites com recursos de animação avançados e games on-line cada vez mais elaborados.
Creio que hoje, para navegar de forma tranqüila e com uma velocidade de transferência satisfatória, um usuário doméstico deve pensar em planos cuja velocidade varie de 500 Kbpsaté 2 Mbps. Claro que para conexões especiais, como via celular e satélite, essa velocidade cai.
As características específicas de cada meio de conexão (divididos por ordem alfabética) estão listadas abaixo. Dentro de cada tópico, você encontrará as vantagens, desvantagens e diferentes velocidades de cada alternativa.
Cabo
Vantagens: permite a mesma velocidade de envio e recebimento de dados, não depende da existência de linha telefônica.
Desvantagens: requer estrutura de cabeamento, inexistente em algumas regiões.


Acesso à internet via cabo exige que usuário esteja em uma região onde exista estrutura de cabeamento.
O uso de conexão rápida via cabo vem crescendo juntamente com a adesão das pessoas aos planos de TV por assinatura. A velocidade desse tipo de acesso varia entre 256 Kbps e 24 Mbps (megabits por segundo).
Uma limitação nos planos de internet a cabo refere-se ao volume dos dados trafegados: se passar, o usuário pode ter de pagar ao provedor de acesso uma taxa pelo excedente. Um meio eficiente de avaliar seu uso e saber se a cota de tráfego oferecida pelas empresas está dentro do seu consumo é usar um programa como o
NetMeter. Eu tenho uma conexão residencial a cabo, que é usada de forma intensa: meu computador fica conectado 24 horas por dia e navego pelo menos quatro horas diárias, de forma ininterrupta. Meu consumo é de cerca de 700 MB de envio e 4.3 GB de recebimento de dados por mês.
Para uso doméstico (pesquisas, entretenimento, e-mail, etc.), acredito que uma limitação mensal em torno de 2 GB de limite de recebimento de dados (download) esteja de bom tamanho. Geralmente, os provedores colocam em seus limites de transferência a informação de download, por isso a sugestão de valor para esse quesito. Não são todas as localidades que têm esse tipo de serviço, pois ele exige cabeamento. Até mesmo em cidades como São Paulo, há bairros e regiões descobertas.
Celular
Vantagens: mobilidade, pois o modem de conexão é leve e portátil.
Desvantagens: preço e disponibilidade restrita.
Até a chegada dos modems 3G, as conexões por celular eram lentas e instáveis. A nova tecnologia trouxe velocidade e também acarretou, com o aumento da demanda, a queda no preço de acesso.

A velocidade desse tipo de conexão depende muito da tecnologia empregada: nas redes GSM com EDGE pode haver conexões de velocidades chegando a 200 Kbps. Com UMTS, pode-se atingir um taxa de 7,2 Mbps. Apesar de mais alta, ainda é bem menor do que outras alternativas.
Apesar das siglas complicadas, ao contratar esse tipo de serviço você deve ter algo muito claro: o mais importante é que ele ofereça o que se propõe, que é acesso de alta velocidade em qualquer lugar atendido pela rede de telefonia celular. Porém existem diferenças entre as redes das operadoras e o quesito mobilidade pode ficar prejudicado quando mudamos cidade.
Outro fator determinante em conexões por celular é o custo de banda excedente. As operadoras costumam criar pacotes com volume de dados baixo e o excedente pode sair caro. Por isso, antes de contratar o serviço, pesquise muito com base na estimativa do tráfego de dados que vai consumir.

DSL (Digital Subscriber Line)
Vantagem - possibilidade de conexão permanente de alta velocidade, diversidade de pacotes de velocidade, linha telefônica desocupada durante o uso.
Desvantagem - necessidade de linha telefônica e assimetria na transferência de dados (ou seja, taxa de recebimento maior do que a de envio de dados).
Existem pelo menos três tipos de conexão DLS. A mais comum é a ADSL, cujas velocidades variam de 256 Kbps até 8 Mbps. O ADSL2 vai de 256 Kbps até 24 Mbps, enquanto o VDSL atinge 52 Mbps. Por fim, não posso deixar de citar o VSDSL2, que permite conexões até o limite de 100 Mbps.
Provavelmente você pouco verá essas siglas no mercado, pois as empresas entenderam que para seus clientes o que importa é a velocidade, e não os pormenores técnicos que cercam aquela velocidade.
Na prática, a diferença entre os tipos de DSL não ficam explícitas pelos provedores: eles indicam sempre a velocidade de navegação e acabam generalizando que a conexão é ADSL. Porém, é possível saber que se ela for além de 8 Mbps não será a ADSL, mas sim a ADSL2 ou VDSL.
Na hora de contratar um serviço DSL deve-se levar em conta a diferença entre a velocidade de recebimento e envio de dados. Muitos planos garantem o recebimento a 8 Mbps, porém o envio é feito com taxa de 1 Mbps. Se em seu uso for necessário o envio de grandes quantidades de dados, o DSL pode frustrar suas expectativas.
Outra característica a ser observada é a garantia de entrega da operadora. Muitas colocam em contrato que garantem o desempenho mínimo de 10% da velocidade contratada. Essa cláusula existe nos contratos de muitas pessoas e elas não conhecem esta variável, que é importantíssima. A velocidade dificilmente chega a apenas 10% do contratado, mas este piso tem relação com a infra-estrutura mínima que a empresa precisa ter para prover acesso.

Rádio
Vantagens: não precisa de fios ou cabos, facilitando o acesso à web. É amplamente usado em locais públicos, como restaurantes, cafés, livrarias, aeroportos, etc. Tem baixo custo quando o acesso é compartilhado.
Desvantagens: dependendo da quantidade de usuários o desempenho é baixo, requer níveis de segurança elevados (a rede de dados precisa ser protegida contra acesso de pessoas não-autorizadas).


Roteator Wi-Fi, placa de acesso à rede WiMax e celular com conexão via WiMax são algumas das alternativas dentro da categoria.
Dentro dessa categoria temos as conexões do tipo Wi-Fi, que prestam um grande serviço permitindo que diversos computadores compartilhem acesso. Outra tecnologia é a de redes WiMax que, de maneira muito simplista, são grandes redes Wi-Fi de longo alcance e alta velocidade.
A velocidade de conexão via rádio vai depender muito do meio (Wi-Fi ou WiMax) e do tipo de placa de rede wireless. As redes Wi-Fi vão de 11 Mbps até 300 Mbps para os novos dispositivos padrão 802.11n. O alcance de uma rede Wi-Fi é curto, enquanto as redes WiMax são feitas justamente para cobrir grandes distância com taxas de transferências similares às do Wi-Fi. Muitos especialistas acreditam que as redes Wimax substituirão os atuais meios de transmissão de dados que usam meios físicos (cabos).
Um ponto negativo da conexão via rádio é a velocidade de conexão, que pode ser prejudicada quando existem muitos usuários simultâneos trafegando grandes volumes de dados.
A rede via rádio, em muitos casos, depende de outras tecnologias para existir. Muitos dos pontos de acesso Wi-Fi são, na verdade, ligados à internet por uma conexão via ADSL, cabo ou mesmo fibra, e o rádio é usado como distribuidor de acesso naquela localidade.

Satélite
Vantagens: alta disponibilidade, acessível em lugares de difícil acesso e fora dos grandes centros urbanos.
Desvantagens: requer aparelhagem mais sofisticada, o custo da instalação e da mensalidade é elevado.
Uma das vantagens desse tipo de conexão é o fato de o acesso não estar ligado à localização. Ainda que em zonas afastadas e esquecidas do Brasil, onde não é oferecido acesso à internet pelos meios convencionais, o acesso via satélite funciona: a cobertura atinge todo o território nacional. Só que, quanto mais remoto o local da instalação, maior deve ser o ganho de sinal da antena.
Empresas no Brasil que trabalham com esse meio de transmissão de dados vendem pacotes de 100 Kbps a 600 Kbps de velocidade. Uma limitação para essa tecnologia pode ser o fator custo, um pouco mais elevado que as outras conexões. Contudo, o principal usuário desse meio são pessoas que não têm a seu dispor outro tipo de acesso.


segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Doutor - só para quem tem Doutorado


Lembram-se daquele Juiz de Niterói que entrou na Justiça contra o condomínio em que mora, por causa do tratamento de 'você' dado a ele pelo porteiro, e que queria ser chamado de 'Doutor' ? Pedia indenização de mais de 100 salários-mínimos, saiu a sentença:

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO   -   COMARCA DE NITERÓI - NONA VARA CÍVEL    -   Processo n° 2005.002.003424-4 S E N T E N Ç A Cuidam-se os autos de ação de obrigação de fazer manejada por ANTONIO MARREIROS DA SILVA MELO NETO contra o CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO LUÍZA VILLAGE e JEANETTE GRANATO, alegando o autor fatos recendentes ocorridos no interior do prédio que o levaram a pedir que fosse tratado formalmente de 'senhor'. Disse o requerente que sofreu danos, e que esperava a procedência do pedido inicial para dar a ele autor e suas visitas o tratamento de 'Doutor', 'senhor' 'Doutora', 'senhora', sob pena de multa diária a ser fixada judicialmente, bem como requereu a condenação dos réus em dano moral não inferior a 100 salários-mínimos. (...) DECIDO. 'O problema do fundamento de um direito apresenta-se diferentemente conforme se trate de buscar o fundamento de um direito que se tem ou de um direito que se gostaria de ter.'(Noberto Bobbio,in 'A Era dos Direitos', Editora Campus, pg. 15). Trata-se o autor de Juiz digno, merecendo todo o respeito deste sentenciante e de todas as demais pessoas da sociedade, não se justificando tamanha publicidade que tomou este processo. Agiu o requerente como jurisdicionado, na crença de seu direito. Plausível sua conduta, na medida em que atribuiu ao Estado a solução do conflito. Não deseja o ilustre Juiz tola bajulice, nem esta ação pode ter conotação de incompreensível futilidade. O cerne do inconformismo é de cunho eminentemente subjetivo, e ninguém, a não ser o próprio autor, sente tal dor, e este sentenciante bem compreende o que tanto incomoda o probo Requerente. Está claro que não quer, nem nunca quis o autor, impor medo de autoridade, ou que lhe dediquem cumprimento laudatório, posto que é homem de notada grandeza e virtude. Entretanto, entendo que não lhe assiste razão jurídica na pretensão deduzida.'Doutor' não é forma de tratamento, e sim título acadêmico utilizado apenas quando se apresenta tese a uma banca e esta a julga merecedora de um doutoramento. Emprega-se apenas às pessoas que tenham tal grau,e mesmo assim no meio universitário. Constitui-se mera tradição referir-se a outras pessoas de 'doutor', sem o ser, e fora do meio acadêmico. Daí a expressão doutor honoris causa - para a honra -, que se trata de título conferido por uma universidade ¦à guisa de homenagem a determinada pessoa, sem submete-la a exame. Por outro lado, vale lembrar que 'professor' e 'mestre' são títulos exclusivos dos que se dedicam ao magistério, após concluído o curso de mestrado. Embora a expressão 'senhor' confira a desejada formalidade às comunicações - não é pronome -, e possa até o autor aspirar distanciamento em relação a qualquer pessoa, afastando intimidades, não existe regra legal que imponha obrigação ao empregado do condomínio a ele assim se referir. O empregado que se refere ao autor por 'você', pode estar sendo cortês, posto que 'você' não é pronome depreciativo. Isso é formalidade, decorrente do estilo de fala, sem quebra de hierarquia ou incidência de insubordinação. Fala-se segundo sua classe social. O brasileiro tem tendência na variedade coloquial relaxada, em especial a classe 'semi-culta', que sequer se importa com isso. Na verdade 'você' é variante - contração da alocução - do tratamento respeitoso 'Vossa Mercê'. A professora de lingüística Eliana Pitombo Teixeira ensina que os textos literários que apresentam altas freqüências do pronome 'você', devem ser classificados como formais. Em qualquer lugar desse país, é usual as pessoas serem chamadas de 'seu' ou 'dona', e isso é tratamento formal. Em recente pesquisa universitária, constatou-se que o simples uso do nome da pessoa substitui o senhor/a senhora e você quando usados como prenome, isso porque soa como pejorativo tratamento diferente. Na edição promovida por Jorge Amado 'Crônica de Viver Baiano Seiscentista', nos poemas de Gregório de Matos, destacou o escritor que Miércio Táti anotara que 'você' é tratamento cerimonioso. (Rio de Janeiro/São Paulo, Record, 1999). Urge ressaltar que tratamento cerimonioso é reservado a círculos fechados da diplomacia, clero, governo, judiciário e meio acadêmico, como já se disse. A própria Presidência da República fez publicar Manual de Redação instituindo o protocolo interno entre os demais Poderes. Mas na relação social não há ritual litúrgico a ser obedecido. Por isso que se diz que a alternância de 'você' e 'senhor' traduz-se numa questão sociolingüística, de difícil equação num país como o Brasil de várias influências regionais. Ao Judiciário não compete decidir sobre a relação de educação, etiqueta, cortesia ou coisas do gênero, a ser estabelecida entre o empregado do condomínio e o condômino, posto que isso é tema interna corpore daquela própria comunidade. Isto posto, por estar convicto de que inexiste direito a ser agasalhado, mesmo que lamentando o incômodo pessoal experimentado pelo ilustre autor, julgo improcedente o pedido inicial, condenando o postulante no pagamento de custas e honorários de 10% sobre o valor da causa. P.R.I. ALEXANDRE EDUARDO SCISINIO - Juiz de Direito-- In Corde Jesu, semper, Neli
03/9/2008 16:13

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E o juiz dançou!!!!!!!!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Cintura fina é sinal de saúde - REDAÇÃO ÉPOCA


Segundo estudo inglês, o diâmetro da cintura é mais importante do que o peso total para diminuir chances de ter câncer e doenças cardíacas


HOMENS EM RISCO
Como tendem a acumular gordura na barriga, os homens correm mais riscos de ter doenças cardíacas e câncer. Segundo estudo, manter um diâmetro abdominal menor é mais importante para a saúde do que ser magro
Mais do que um atrativo estético, a cintura fina é importante para a saúde. Isso é o que afirmam pesquisadores da Imperial College, de Londres, que fizeram um estudo completo sobre a relação entre gordura corporal e saúde. De acordo com a pesquisa, não se desleixar com o diâmetro da cintura é mais eficiente do que ficar preocupado com a balança para diminuir o risco de mortes prematuras.
Para chegar a essa conclusão, os cientistas avaliaram 350 mil pessoas em diversos países da Europa. Foi constatado que pessoas com cintura grande – acima de 120 centímetros para os homens e de 100 centímetros para as mulheres – tem o dobro de chances de morrer prematuramente do que aqueles com 80 centímetos e 65 centímetros, respectivamente.
A razão é que a gordura acumulada nessa área é mais nociva do que as localizadas nas pernas e quadris. Isso fez com que os pesquisadores concluíssem que o tipo de gordura e o local onde ela acumula são mais importantes do que a quantidade total de gordura.
Mesmo aqueles com o índice de massa corporal – uma proporção entre peso e altura – em níveis normais, mas com cinturas grandes, estão no grupo de risco. O professor Elio Riboli, que conduziu o trabalho, afirma que o tecido adiposo da cintura libera, na corrente sangüínea, toxinas que podem causar o surgimento de doenças cardíacas e câncer. Ele se disse surpreso pelo fato de a cintura ter um efeito tão grande na morte prematura das pessoas.
SAIBA MAIS
Ele afirma que o problema é mais sério entre os homens, já que a barriga é o local onde se concentra a maior quantidade de gorduras, enquanto nas mulheres o excesso se deposita nas pernas e no quadril.
Os cientistas chegaram a outras proporções: a cada 5 centímetros de gordura na cintura, o risco de morte prematura aumenta em 17% para os homens e 13% para as mulheres. O estudo também descobriu que ter uma cintura mais fina que o quadril é sinal de saúde. A pesquisa não determinou, porém, por que algumas pessoas tendem a acumular mais gordura que as outras na região da cintura, mas fatores genéticos têm um grande papel, dizem os estudiosos. Segundo Riboli, no entanto, há uma boa notícia. A medição de cintura pode ser um ótimo termômetro para a saúde, e não custa nada.

domingo, 9 de novembro de 2008

Apple, Google e o futuro do PC

Já faz algum tempo que estou descontente com a evolução do PC. Lembro perfeitamente do dia, em 1997, que montei eu mesmo meu primeiro PC – antes dele eu tive um Aptiva da IBM – e a flexibilidade de componentes, a liberdade de escolhas de marcas, realmente seduziam. Dois anos depois, utilizando a mesma placa mãe para Pentium 166MHz consegui adaptar um K6-2 400MHz usando um multiplicador remapeado (2x era interpretado como 6x) mantendo o FSB de incríveis 66MHz.

O tempo passou, os processadores e os sistemas operacionais também. Do primeiro Windows 3.1 só me lembro da complexidade de fazer coisas simples funcionarem adequadamente. Com Windows 95 vislumbrei o Plug and Play e com o Windows 98 finalmente as coisas começaram a funcionar como deveriam desde o início. O Windows Millenium foi o primeiro sistema operacional que eu desinstalei, e devido ao trauma migrei para o Windows 2000 e depois para o XP. O Vista ainda não entrou na minha máquina pessoal, afinal estou muito satisfeito com o XP, mas parece que teremos um Service Pack esse ano, então quem sabe...

Quase 10 anos, e muito pouca evolução prática. Aquele “supercomputador” de 1997 deveria ser capaz de fazer várias coisas compatíveis com a capacidade de seu hardware, mas a ausência de softwares adequados impediu que todo seu potencial estivesse à disposição. Hoje vejo um hardware poderosíssimo no meu PC, mas pouca aplicabilidade prática devido em grande parte à falta de foco dos softwares em resolver problemas (alguns na verdade criam mais problemas do que resolvem), e no atraso do potencial do software em relação ao hardware em si. Já comentei com amigos de faculdade, especialmente com placas de vídeo para jogos. Essas placas chegam ao mercado um ano antes dos jogos que a requerem efetivamente estarem disponíveis, e quando chegam, já há placas de vídeo mais poderosas e baratas a disposição.

Atualmente estou usando um Smartfone da Eten, que será alvo de um artigo em breve, e estou muito surpreso com sua funcionalidade. Além de todas as funções de um celular inteligente, ele ainda tem um teclado embutido, tela touch screen, GPS, WiFi, e muito mais. Evidentemente que já instalei o Skype, Google Maps (ligado ao GPS) e mais uma série de outros recursos interessantes. Rapidamente se tornou meu escritório portátil, com direito a acessar meus e-mails IMAP onde eu estiver, desde que exista ao menos um sinal de celular ou WiFi. Evidentemente que há problemas, mas comparado aos benefícios ele é muito mais satisfatório do que aquele PC de 1997.

É nessa hora que olho para o iPhone da Apple e penso: que idéia genial! O iPhone, apesar dos seus problemas iniciais, é sem dúvida um smartphone muito mais smart do que os melhores do mercado, não pelos seus recursos em si (ele não tem, por exemplo, GPS...) mas pela sua facilidade de uso. O Eten que estou usando utiliza Windows Móbile 6 que até funciona muito bem, mas como quase tudo da Microsoft, é incompleto, de navegação pouco intuitiva e apresenta incompatibilidades com vários softwares dependendo da sua versão. Para não perder a tradição com os produtos Microsoft, eu ainda perco boa parte do meu precioso tempo fazendo ele funcionar direito com os aplicativos de terceiros (o Skype, por exemplo, só funciona na versão antiga) e com a sincronia imoral que ele faz com meu PC (me obriga a usar o Outlook do Office, e não o Express, e não me permite escolher qual caderno de endereços deve ser importado para o “Smart”phone). O Mac OS do iPhone é, por sua vez, extremamente intuitivo, óbvio e inteligente. Se há queixas devido às poucas opções de customização, por outro lado tudo funciona como deveria, e de forma muito fácil para o usuário.

Agora olhe bem para seu PC e repare só. Você certamente tem um teclado e um mouse na sua mesa, e tem também um belo monitor (espero que já seja um LCD, de preferência Widescreen, porque CRT “já era a anos,”). Todo o resto que está na sua mesa, com exceção talvez da caixa de som, não é essencial. Inclusive aquele grande, barulhento, quente e sem jeito, gabinete onde está a “alma” do seu PC. Já viram o novo iMac?

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Do Cafa - Ele simplesmente não te quer.


Sei que esse é o típico post que não vai surtir efeito nas mulheres apaixonadas, mas se alguma ainda tiver o mínimo de discernimento, já valeu.

É incrível como mulher quando se apaixona fica cega e burra. Além de todas as experiências que presencio através de amigos e suas respectivas ex, toda semana sou obrigado a deletar no Cafa Responde dezenas de perguntas como-trazer-meu-homem-de-volta (mesmo colocando mil observações antes pra não fazerem essa pergunta).

Certa vez teve uma garota, que nem leitora do blog é, que enviou uma pergunta gigante (engraçado que geralmente essas perguntas têm o mesmo padrão “Elogio ao cafa + tempo que namorou + eu sou uma mulher bonita + problema + me salve”). Ela era lanchinho de um cara e ele não estava nem ai pra ela, ficava com outras na sua frente, desprezava, não ligava e ela desesperada queria saber como fisgá-lo. O mais absurdo é que essa desmiolada chegou a ir à mãe-de-santo, tirou o menino Jesus do Santo Antônio, escreveu mil depoimentos/scraps no Orkut, fora o flood de mensagens SMS no celular do coitado. Pra piorar até o suicídio a desmiolada cogitou.

Ontem um amigo estava mostrando seu celular e as mensagens que uma maluca apaixonada enviou pra ele. Fiquei com pena e raiva da garota ao mesmo tempo. Ela mandava mensagens a cada cinco minutos e todas extremamente chatas, piegas e melosas. Alguns exemplos:

- “Só eu sei como te conquistar, sei que meu abraço te faz falta, sei da ausência que eu te faço..ah meu querido! Eu sei de tudo” (ele não respondeu);

- “Ok, devo estar te incomodando né? Só não se esqueça que eu te adoro viu. Promete não me esquecer?” (ele não respondeu);

- “Nossa você está me dando maior gelo né, eu fiz alguma coisa de errado? Pisei na bola?” (ele não respondeu);

- “Cansei de você, só eu fico correndo atrás. Passar bem. Até nunca mais” (Ele respondeu curto e grosso “quando você perder mais 10 quilos a gente se fala);

- “Ai T* você é o maior chave-de-cadeia que eu conheço. Seu danado. Resolveu aparecer?”

Eu não acreditava. Se essas mensagens tivessem partido de uma garota de 15 anos, vai lá. Mas, a mulher tem 30! Ela sufocou o cara até não poder mais. Pior foi que ele respondeu grosso (porém, falou a verdade) e ela simplesmente abstraiu o “perder 10 quilos” e ainda quis manter o papo. Acha que vencerá pelo cansaço.

Já dei essa dica uma vez aqui e volto a repetir, se o cara te deu um pé, suma! Viva a sua vida independentemente se ainda é apaixonada por ele. Se o homem realmente gosta, ele precisa sentir falta da mulher pra ele se ligar. Agora se todo dia a mulher manda e-mail, mensagem, telefona, manda recadinho por amigos, fuça Orkut, etc, etc só vai cansar o cara mais ainda e afastá-lo.

Se mesmo ignorando o cara, ele não voltar. Ponha isso na sua cabeça, ele simplesmente não te quer.