sábado, 25 de abril de 2009

Eu

Não quero a felicidade [blue] Se existe um motivo para se orar, eu quero uma oração que me livre da felicidade. Como assim? Eu acredito fi-el-men-te que a felicidade constante é totalmente estúpida. Ela só serve para aqueles que desejam uma vidinha normal, uma caminha mais ou menos morna, um beijinho seco de boa noite. Para quem quer viver de rotina. A rotina que mata qualquer paixão. Qualquer chama. Qualquer faísca que possa incendiar uma vida. A felicidade nos emburrece. Ela nos entorpece. Eu quero sentir tudo. Deixa doer. Desculpa falar a verdade, mas a felicidade é uma cama morna. Eu, particularmente, preciso de calor. Preciso de brilho nos olhos. Suor nas minhas costas. Preciso do sangue borbulhando em minhas veias. Preciso do arrepio do [red]desejo. [blue] Se fosse para eu rezar, eu pediria que me mantivessem no meu caminho de pedras e espinhos, de montanhas e desfiladeiros. Quero sangrar e chorar com a dignidade de fazer o que preciso fazer a explodir em mil fogos e chover, brilhando, uma vez a cada cinquenta facadas. Eu quero sorrir sem limpar o sangue seco, porque vale a pena. Tudo vale, porque não saio da minha trilha. Não sei e não quero aprender a andar fora dela. Fora dela não há sentido, não há vida, não há nada além do vazio que me engole quando menos espero, como uma nuvem, uma sombra maldita que me atormenta desde sempre. Dai-me a força e a coragem de ir até o fim com a cabeça erguida e os olhos fechados. Estou tonto, rouco, sem ar, cego, perdido. Estou perdido Deus deve salvar. Não se atira no abismo. Se atira em mim. Que daí o pequeno momento de felicidade, que eu tiver, será incalculável. [b]“Se Obama fracassar, a frustração será tão grande, que serão necessários muitos séculos para que um negro seja de novo eleito presidente dos Estados Unidos”. Lula, o apedeuta “Ja estão chamando Barack Obama de ‘OB’. Está no melhor lugar do mundo, mas na hora errada.” [red]Em São Paulol[blue] Em São Paulo Para todos os que têm de tratar com clientes irritantes, ou com pessoas que se acham superiores aos outros, aprenda com a funcionária da GOL. Destrua um ignorante sendo original, como ela foi… Uma funcionária da GOL, no aeroporto de Congonhas, São Paulo, deveria ganhar um prêmio por ter sido esperta, divertida e ter atingido seu objetivo, quando teve que lidar com um passageiro que, provavelmente, merecia voar junto com a bagagem… Um vôo lotado da GOL foi cancelado. Uma única funcionária atendia e tentava resolver o problema de uma longa fila de passageiros. De repente, um passageiro irritado cortou toda a fila até o balcão, atirou o bilhete e disse: - Eu tenho que estar neste vôo, e tem que ser na primeira classe! A funcionária respondeu: - O senhor desculpe, terei todo o prazer em ajudar, mas tenho que atender estas pessoas primeiro, já que elas também estão aguardando pacientemente na fila. Quando chegar a sua vez, farei tudo para poder satisfazê-lo. O passageiro ficou irredutível e disse, bastante alto para que todos na fila ouvissem: - Você faz alguma idéia de quem eu sou ? Sem hesitar, a funcionária sorriu, pediu um instante e pegou no microfone anunciando: - Posso ter um minuto da atenção dos senhores, por favor? (a voz ecoou por todo o terminal). E continuou: - Nós temos aqui no balcão um passageiro que não sabe quem é, deve estar perdido… Se alguém é responsável pelo mesmo, ou é parente, ou então puder ajudá-lo a descobrir a sua identidade, favor comparecer aqui no balcão da GOL. Obrigada. Com as pessoas atrás dele gargalhando histericamente, o homem olhou furiosamente para a funcionária, rangeu os dentes e disse, gritando: - Eu vou te foder! Sem recuar, ela sorriu e disse: - Desculpe, meu senhor, mas mesmo para isso, o senhor vai ter que esperar na fila; tem muita gente querendo o mesmo…