




Esse é só um resumo da pesquisa
Entendeu agora?
Citação favorita: Pense em nuvens, na poesia, na palavra nunca antes dita. Pense em distorção, atitude, na densidade caótica dos sonhos e ali você encontrará...
No futebol, há um jargão que diz: "Treino é treino, jogo é jogo". No relacionamento amoroso também é assim: namoro é namoro, casamento é muito diferente. "Morar debaixo do mesmo teto que uma outra pessoa não é mole", diz a arquiteta Fátima T., de 31 anos, que ficou casada por dois anos. "Mas poderia ter separado no terceiro mês", conta ela, que logo sacou que o casamento não daria certo. "Meu ex-marido foi um namorado excelente: carinhoso, apaixonado, divertido. Mas, depois que casamos, vi que ele era um péssimo marido: irresponsável, folgado e acomodado. Eu achava que as coisas entre nós podiam voltar a ser como eram na época do namoro, que eu tinha que tentar mais, me dedicar. Até que chegou uma hora em que a ficha de que ele não era o homem certo caiu e pedi a separação", resume.
É comum, no começo de um relacionamento ou de um casamento, idealizar o parceiro. Aos poucos, no dia-a-dia, é que as pessoas vão se conhecendo, percebendo os hábitos e até as manias uma da outra
A separação também foi realidade na vida de Flávia e Gabriel. Eles casaram depois de seis meses de namoro, totalmente apaixonados. Antes do casamento, só namoravam uma vez por mês: estavam separados por algumas cidades do Brasil. "Para ficarmos juntos, tivemos que casar. Eu me mudei para o Rio e começamos a morar juntos", conta Flávia, fisioterapeuta, que - no fundo, no fundo - sabia que aquele casamento era uma grande aposta. "Desde o começo, sabia que ele podia não ser o homem certo, porque a gente não se conhecia tão bem assim. Mas não teve outro jeito. Não me arrependo de ter casado", garante ela, que se separou recentemente após se dar conta de que seu estilo de vida não era compatível com o do ex-marido. "Ele dormia tarde, eu acordava cedo. Eu queria ir à praia, ele queria ir para o bar. Eu queria filhos, e ele tinha horror de criança", enumera.
Vivendo uma ilusão
Antes do casório, ele era de um jeito. Depois do casamento (parece mágica!), ele virou outro. Já viu esse filme? A professora Marília P. está vendo. "Antes de a gente se casar, ele me prometeu mundos e fundos. O principal era um bebê, que ele dizia desejar tanto quanto eu. Mas agora ele está mostrando quem realmente é, adiando o nosso primeiro filho para depois", reclama Marília, que tem 33 anos e acha que casou com o homem errado. "Tudo é desculpa para adiar um filho: viagens, grana... E eu não posso ficar com um cara que não tem a família como prioridade", diz ela, que se sente enganada e não sabe se o casamento tem futuro.
De acordo com a psicóloga especialista em relacionamento amoroso Mariana Mattos, em primeiro lugar, temos que pensar na questão da idealização. "É comum, no começo de um relacionamento ou de um casamento, idealizar o parceiro. Aos poucos, no dia-a-dia, é que as pessoas vão se conhecendo, percebendo os hábitos e até as manias uma da outra", afirma a psicóloga, lembrando que é natural que diferenças apareçam, uma vez que o marido veio de uma família e teve determinada educação, enquanto a mulher teve outra, cada qual com suas particularidades.
Para ela, depois do casamento, é preciso haver um ajuste em que um terceiro jeito de viver será estabelecido: "Não é o jeito de um, nem de outro, mas uma mescla dos dois", explica Mariana, salientando que o parceiro pode não ser exatamente como se esperava, mas mesmo assim, ter um jeito que agrada. "Vale a pena tentar ver o que está errado e o que pode dar certo. Mas, se não houver entendimento possível, o caminho pode ser a separação", afirma.
Hoje em dia, é comum que casais de namorados morem juntos, no que chamamos de test-drive para o casamento. "Essa experiência, sem dúvida, dá mais dados a respeito de um e de outro para saber se a vida a dois é possível", finaliza.
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - COMARCA DE NITERÓI - NONA VARA CÍVEL - Processo n° 2005.002.003424-4 S E N T E N Ç A Cuidam-se os autos de ação de obrigação de fazer manejada por ANTONIO MARREIROS DA SILVA MELO NETO contra o CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO LUÍZA VILLAGE e JEANETTE GRANATO, alegando o autor fatos recendentes ocorridos no interior do prédio que o levaram a pedir que fosse tratado formalmente de 'senhor'. Disse o requerente que sofreu danos, e que esperava a procedência do pedido inicial para dar a ele autor e suas visitas o tratamento de 'Doutor', 'senhor' 'Doutora', 'senhora', sob pena de multa diária a ser fixada judicialmente, bem como requereu a condenação dos réus em dano moral não inferior a 100 salários-mínimos. (...) DECIDO. 'O problema do fundamento de um direito apresenta-se diferentemente conforme se trate de buscar o fundamento de um direito que se tem ou de um direito que se gostaria de ter.'(Noberto Bobbio,in 'A Era dos Direitos', Editora Campus, pg. 15). Trata-se o autor de Juiz digno, merecendo todo o respeito deste sentenciante e de todas as demais pessoas da sociedade, não se justificando tamanha publicidade que tomou este processo. Agiu o requerente como jurisdicionado, na crença de seu direito. Plausível sua conduta, na medida em que atribuiu ao Estado a solução do conflito. Não deseja o ilustre Juiz tola bajulice, nem esta ação pode ter conotação de incompreensível futilidade. O cerne do inconformismo é de cunho eminentemente subjetivo, e ninguém, a não ser o próprio autor, sente tal dor, e este sentenciante bem compreende o que tanto incomoda o probo Requerente. Está claro que não quer, nem nunca quis o autor, impor medo de autoridade, ou que lhe dediquem cumprimento laudatório, posto que é homem de notada grandeza e virtude. Entretanto, entendo que não lhe assiste razão jurídica na pretensão deduzida.'Doutor' não é forma de tratamento, e sim título acadêmico utilizado apenas quando se apresenta tese a uma banca e esta a julga merecedora de um doutoramento. Emprega-se apenas às pessoas que tenham tal grau,e mesmo assim no meio universitário. Constitui-se mera tradição referir-se a outras pessoas de 'doutor', sem o ser, e fora do meio acadêmico. Daí a expressão doutor honoris causa - para a honra -, que se trata de título conferido por uma universidade ¦à guisa de homenagem a determinada pessoa, sem submete-la a exame. Por outro lado, vale lembrar que 'professor' e 'mestre' são títulos exclusivos dos que se dedicam ao magistério, após concluído o curso de mestrado. Embora a expressão 'senhor' confira a desejada formalidade às comunicações - não é pronome -, e possa até o autor aspirar distanciamento em relação a qualquer pessoa, afastando intimidades, não existe regra legal que imponha obrigação ao empregado do condomínio a ele assim se referir. O empregado que se refere ao autor por 'você', pode estar sendo cortês, posto que 'você' não é pronome depreciativo. Isso é formalidade, decorrente do estilo de fala, sem quebra de hierarquia ou incidência de insubordinação. Fala-se segundo sua classe social. O brasileiro tem tendência na variedade coloquial relaxada, em especial a classe 'semi-culta', que sequer se importa com isso. Na verdade 'você' é variante - contração da alocução - do tratamento respeitoso 'Vossa Mercê'. A professora de lingüística Eliana Pitombo Teixeira ensina que os textos literários que apresentam altas freqüências do pronome 'você', devem ser classificados como formais. Em qualquer lugar desse país, é usual as pessoas serem chamadas de 'seu' ou 'dona', e isso é tratamento formal. Em recente pesquisa universitária, constatou-se que o simples uso do nome da pessoa substitui o senhor/a senhora e você quando usados como prenome, isso porque soa como pejorativo tratamento diferente. Na edição promovida por Jorge Amado 'Crônica de Viver Baiano Seiscentista', nos poemas de Gregório de Matos, destacou o escritor que Miércio Táti anotara que 'você' é tratamento cerimonioso. (Rio de Janeiro/São Paulo, Record, 1999). Urge ressaltar que tratamento cerimonioso é reservado a círculos fechados da diplomacia, clero, governo, judiciário e meio acadêmico, como já se disse. A própria Presidência da República fez publicar Manual de Redação instituindo o protocolo interno entre os demais Poderes. Mas na relação social não há ritual litúrgico a ser obedecido. Por isso que se diz que a alternância de 'você' e 'senhor' traduz-se numa questão sociolingüística, de difícil equação num país como o Brasil de várias influências regionais. Ao Judiciário não compete decidir sobre a relação de educação, etiqueta, cortesia ou coisas do gênero, a ser estabelecida entre o empregado do condomínio e o condômino, posto que isso é tema interna corpore daquela própria comunidade. Isto posto, por estar convicto de que inexiste direito a ser agasalhado, mesmo que lamentando o incômodo pessoal experimentado pelo ilustre autor, julgo improcedente o pedido inicial, condenando o postulante no pagamento de custas e honorários de 10% sobre o valor da causa. P.R.I. ALEXANDRE EDUARDO SCISINIO - Juiz de Direito-- In Corde Jesu, semper, Neli03/9/2008 16:13*********************************************************************************E o juiz dançou!!!!!!!!
Sei que esse é o típico post que não vai surtir efeito nas mulheres apaixonadas, mas se alguma ainda tiver o mínimo de discernimento, já valeu.
É incrível como mulher quando se apaixona fica cega e burra. Além de todas as experiências que presencio através de amigos e suas respectivas ex, toda semana sou obrigado a deletar no Cafa Responde dezenas de perguntas como-trazer-meu-homem-de-volta (mesmo colocando mil observações antes pra não fazerem essa pergunta).
Certa vez teve uma garota, que nem leitora do blog é, que enviou uma pergunta gigante (engraçado que geralmente essas perguntas têm o mesmo padrão “Elogio ao cafa + tempo que namorou + eu sou uma mulher bonita + problema + me salve”). Ela era lanchinho de um cara e ele não estava nem ai pra ela, ficava com outras na sua frente, desprezava, não ligava e ela desesperada queria saber como fisgá-lo. O mais absurdo é que essa desmiolada chegou a ir à mãe-de-santo, tirou o menino Jesus do Santo Antônio, escreveu mil depoimentos/scraps no Orkut, fora o flood de mensagens SMS no celular do coitado. Pra piorar até o suicídio a desmiolada cogitou.
Ontem um amigo estava mostrando seu celular e as mensagens que uma maluca apaixonada enviou pra ele. Fiquei com pena e raiva da garota ao mesmo tempo. Ela mandava mensagens a cada cinco minutos e todas extremamente chatas, piegas e melosas. Alguns exemplos:
- “Só eu sei como te conquistar, sei que meu abraço te faz falta, sei da ausência que eu te faço..ah meu querido! Eu sei de tudo” (ele não respondeu);
- “Ok, devo estar te incomodando né? Só não se esqueça que eu te adoro viu. Promete não me esquecer?” (ele não respondeu);
- “Nossa você está me dando maior gelo né, eu fiz alguma coisa de errado? Pisei na bola?” (ele não respondeu);
- “Cansei de você, só eu fico correndo atrás. Passar bem. Até nunca mais” (Ele respondeu curto e grosso “quando você perder mais 10 quilos a gente se fala);
- “Ai T* você é o maior chave-de-cadeia que eu conheço. Seu danado. Resolveu aparecer?”
Eu não acreditava. Se essas mensagens tivessem partido de uma garota de 15 anos, vai lá. Mas, a mulher tem 30! Ela sufocou o cara até não poder mais. Pior foi que ele respondeu grosso (porém, falou a verdade) e ela simplesmente abstraiu o “perder 10 quilos” e ainda quis manter o papo. Acha que vencerá pelo cansaço.
Já dei essa dica uma vez aqui e volto a repetir, se o cara te deu um pé, suma! Viva a sua vida independentemente se ainda é apaixonada por ele. Se o homem realmente gosta, ele precisa sentir falta da mulher pra ele se ligar. Agora se todo dia a mulher manda e-mail, mensagem, telefona, manda recadinho por amigos, fuça Orkut, etc, etc só vai cansar o cara mais ainda e afastá-lo.
Se mesmo ignorando o cara, ele não voltar. Ponha isso na sua cabeça, ele simplesmente não te quer.