Missa de 30º dia pela passagem da Alma do meu Amado Pai.
Por Antônio Gonçalves da Silva Júnior e filho
Natal, Quinta-feira, 14 de Agosto de 2008.
É queridos amigos, colegas, companheiros de vida e labuta, já se passaram trinta dias. O Tempo não para, não para nós simples mortais. Porém como o Espírito, ele é eterno.
Assim, também, como são eviternas as lembranças e as memórias.
Recordava-me nesta madrugada insone, de um vezinho que meu Pai me fez acreditar que era de minha autoria, quando ainda criança. Ou nas próprias palavras dele:
- Juninho, recita para os amigos do Papai o “nosso poema”.
Daí eu todo contente, do mais elevado grau, da mais pura e simples felicidade infantil, declamava:
- Saudade palavra doce que traduz tanto amargou.
- Saudade é como se fosse um espinho cheirando a flor!
É sem dúvidas meu pai foi o Pai, o amigo, o professor, o orientador, o camarada, o cúmplice, o protetor, o incentivador, por fim o “cara”.
É Papai, Neste Dia dos Pais, o primeiro do resto de nossas vidas, convivendo com a tua ausência, ainda encontro forças para te homenagear.
Porém o mérito não é meu. É sim teu. A fonte inspiradora é sublime, farta, cheia de boas qualidades. É covardia, fácil demais dissertar sobre o senhor.
A noite será toda dedicada ao senhor. A tua missa será, como Deus sabe, na mesma Igreja da última cerimônia, realizada no sétimo dia, pelo sufrágio da tua espiritualidade e no mesmo horário.
Por falar em Deus, agora que teu ciclo está completo, eu quero que saibas por mim, que minha relação com o Pai Supremo, não de Mestre e Escravo, Lorde e Serviçal, Dominador e Dominado.
Não, ela na verdade é como a nossa. De Pai e Filho. Eu reclamo e ele me ensina, através de atos e acontecimentos, que se traduz na minha experiência de vida, no meu conhecimento adquirido, na essência do que eu sou hoje.
Com o nascer do sol, na varanda da nossa cassa de praia, onde atualmente estou residindo. Com as discussões filosóficas e sem sentido que tenho sempre com Katy, a tua filha. Com os confrades de todos os dias. E por aí vai
Por fala na minha irmã, mais velha, pede para o nosso Irmão Maior, Jesus Cristo, explicar melhor esta coisa de oferecer a outra face depois de levar uma tapa. É ilógico! Não me convence, contradiz toda a ciência de Darwin. Sobrevivem os mais aptos, é assim na Natureza.
Abraços à todos:
Local: Igreja Santa Terezinha, no bairro do Ti rol.
Horário: as 19h00min
Data: Hoje. Quinta-feira, 14 de agosto de 2008.
Por Antônio Gonçalves da Silva Júnior e filho
Natal, Quinta-feira, 14 de Agosto de 2008.
É queridos amigos, colegas, companheiros de vida e labuta, já se passaram trinta dias. O Tempo não para, não para nós simples mortais. Porém como o Espírito, ele é eterno.
Assim, também, como são eviternas as lembranças e as memórias.
Recordava-me nesta madrugada insone, de um vezinho que meu Pai me fez acreditar que era de minha autoria, quando ainda criança. Ou nas próprias palavras dele:
- Juninho, recita para os amigos do Papai o “nosso poema”.
Daí eu todo contente, do mais elevado grau, da mais pura e simples felicidade infantil, declamava:
- Saudade palavra doce que traduz tanto amargou.
- Saudade é como se fosse um espinho cheirando a flor!
É sem dúvidas meu pai foi o Pai, o amigo, o professor, o orientador, o camarada, o cúmplice, o protetor, o incentivador, por fim o “cara”.
É Papai, Neste Dia dos Pais, o primeiro do resto de nossas vidas, convivendo com a tua ausência, ainda encontro forças para te homenagear.
Porém o mérito não é meu. É sim teu. A fonte inspiradora é sublime, farta, cheia de boas qualidades. É covardia, fácil demais dissertar sobre o senhor.
A noite será toda dedicada ao senhor. A tua missa será, como Deus sabe, na mesma Igreja da última cerimônia, realizada no sétimo dia, pelo sufrágio da tua espiritualidade e no mesmo horário.
Por falar em Deus, agora que teu ciclo está completo, eu quero que saibas por mim, que minha relação com o Pai Supremo, não de Mestre e Escravo, Lorde e Serviçal, Dominador e Dominado.
Não, ela na verdade é como a nossa. De Pai e Filho. Eu reclamo e ele me ensina, através de atos e acontecimentos, que se traduz na minha experiência de vida, no meu conhecimento adquirido, na essência do que eu sou hoje.
Com o nascer do sol, na varanda da nossa cassa de praia, onde atualmente estou residindo. Com as discussões filosóficas e sem sentido que tenho sempre com Katy, a tua filha. Com os confrades de todos os dias. E por aí vai
Por fala na minha irmã, mais velha, pede para o nosso Irmão Maior, Jesus Cristo, explicar melhor esta coisa de oferecer a outra face depois de levar uma tapa. É ilógico! Não me convence, contradiz toda a ciência de Darwin. Sobrevivem os mais aptos, é assim na Natureza.
Abraços à todos:
Local: Igreja Santa Terezinha, no bairro do Ti rol.
Horário: as 19h00min
Data: Hoje. Quinta-feira, 14 de agosto de 2008.